Mato Grosso
Botelho não definiu encaminhamento da denúncia de Emanuel
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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), confirmou que recebeu do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), um documento com uma denúncia sobre suposta tentativa de articulação, feita na Polícia Civil, para lhe prejudicar.
Segundo Emanuel, dois delegados teriam recebido a incumbência de “incriminá-lo”, com base em um boletim de ocorrência feito pela servidora da Saúde municipal Elizabete Maria de Almeida, junto à Delegacia Fazendária.
Ao MidiaNews, Botelho disse ainda não saber qual será o procedimento a ser tomado.
“Vou ver ainda o que vou fazer. Ainda não pensei no assunto. Apenas recebi. Vou conversar, primeiro, com o procurador da Assembleia e depois definir”, disse.
Ainda não pensei no assunto. Apenas recebi. Vou conversar, primeiro, com o procurador da Assembleia e depois definir
A expectativa de alguns deputados ouvidos pela reportagem é de que Botelho apresente a denúncia aos colegas durante uma reunião do colégio de líderes, marcada para esta terça-feira (03).
A partir de então, os líderes da Casa devem definir qual decisão tomar.
O Legislativo pode apenas encaminhar o documento aos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público Estadual (MPE), ou abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto uso da Defaz.
Entenda o caso
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro protocolou nesta segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa, um pedido para que seja investigada uma suposta tentativa de articulação, feita na Polícia Civil, para lhe prejudicar.
Segundo apurou a reportagem, o prefeito entregou um documento a Botelho e à também deputada Janaina Riva (MDB), relatando que dois delegados teriam recebido a incumbência de “incriminá-lo”, com base em um boletim de ocorrência feito pela servidora.
No B.O., a servidora disse ter presenciado Emanuel pagando suposta propina a vereadores de Cuiabá para cassarem o mandato do colega Abílio Júnior (PSC).
O episódio teria acontecido no último dia 21, durante um jantar na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante).
De acordo com informações que chegaram ao conhecimento de Emanuel, os dois delegados teriam sido expressamente orientados a lhe “detonarem”.